Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 15 de 15
Filter
1.
Mundo saúde (Impr.) ; 46: e11772021, 2022.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1437417

ABSTRACT

O objetivo do presente trabalho foi avaliar a alteração nos hábitos alimentares de atletas brasileiros durante a pandemia do Coronavírus. Por meio de questionário online estruturado, 249 atletas com pelo menos 10 anos de prática e/ou pelo menos uma convocação pela seleção brasileira de sua respectiva modalidade, tiveram suas respostas analisadas. Houve decréscimo da frequência de consumo de verduras e legumes considerando a categoria de consumo "5 ou mais dias por semana", sendo 137 atletas (55,0%) antes da pandemia e 113 atletas (45,4%) durante a pandemia do Coronavírus (p<0,05). A frequência de consumo de frutas também apresentou redução de consumo, passando de 150 atletas (60,2%) que consumiam frutas "5 ou mais dias por semana" antes para 130 atletas (52,2%) durante a pandemia do Coronavírus (p<0,05). Contudo, houve aumento do número de atletas que consumiam frituras (15,3% antes para 23,3%, durante), bem como pizza, lanches e sanduíches, em "2 a 4 dia por semana" (21,3% antes para 31,7%, durante) (p<0,05) durante a pandemia do Coronavírus. Houve mudança na responsabilidade dos atletas em preparar suas refeições durante a pandemia do Coronavírus, bem como redução na frequência de refeições realizadas diariamente. Apesar de haver aumento do consumo de alimentos prontos durante a pandemia do Coronavírus (p<0,05), os atletas não aumentaram o consumo de alimentos/refeições por aplicativos (p>0,05). Concluindo, os dados do estudo demonstram que atletas de elite brasileiros apresentaram modificação nos hábitos alimentares em consequência da pandemia do Coronavírus. Tal fato sugere atenção, posto que se mantidas por períodos prolongados ou intensificadas, as alterações observadas poderiam se caracterizar na piora do perfil alimentar dos atletas brasileiros.


The aim of the present study was to evaluate the change in the eating habits of Brazilian athletes during the Coronavirus pandemic. Through a structured online questionnaire, 249 athletes with at least 10 years of practice and/or at least one call by the Brazilian team of their respective modality had their answers analyzed. There was a decrease in the frequency of consumption of vegetables considering the consumption category "5 or more days a week", with 137 athletes (55.0%) before the pandemic and 113 athletes (45.4%) during the Coronavirus pandemic (p<0.05). The frequency of fruit consumption also showed a reduction, from 150 athletes (60.2%) who consumed fruit "5 or more days a week" before the pandemic to 130 athletes (52.2%) during the pandemic (p<0.05). However, there was an increase in the number of athletes who consumed fried foods (15.3% before to 23.3% during), as well as pizza, snacks, and sandwiches, "2 to 4 days a week" (21.3% before to 31.7% during) (p<0.05) during the Coronavirus pandemic. There was a change in the responsibility of athletes to prepare their meals during the Coronavirus pandemic, as well as a reduction in the frequency of meals taken daily. Although there was an increase in the consumption of ready-to-eat foods during the Coronavirus pandemic (p<0.05), athletes did not increase their consumption of food/meals through apps (p>0.05). In conclusion, the study data demonstrate that Brazilian elite athletes showed changes in eating habits as a result of the Coronavirus pandemic. This fact draws attention, since if maintained for prolonged or intensified periods, the observed changes could be characterized by the worsening of the dietary profile of Brazilian athletes.

2.
Rev. bras. ciênc. mov ; 28(4): 42-51, out.-dez. 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1342063

ABSTRACT

Estudos prévios sugerem que jovens atletas nascidos nos primeiros meses do ano podem ser beneficiados no processo de seleção e formação quando comparados a atletas de mesma idade nascidos nos últimos meses do ano. Esse fenômeno é descrito na literatura como o efeito da idade relativa (EIR). O objetivo do presente estudo foi analisar o EIR nas delegações brasileiras participantes dos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012. Para esta investigação, a amostra foi composta por 543 atletas olímpicos (masculino e feminino). O teste Qui-Quadrado (x 2 ) foi adotado para a comparação entre a distribuição esperada e a distribuição observada. O nível de significância adotado foi de p<0,05. Os resultados do presente estudo não indicam diferença significante para distribuição de nascimentos entre os quartis do ano para a amostra investigada (p>0,05). Considerando que a análise principal foi realizada com agrupamentos das modalidades, é possível especular que esse resultado pode ser atribuído a diversos fatores, como: i) menor demanda por uma vaga nas categorias de base em determinadas modalidades esportivas, ii) divisões por categorias competitivas que além da idade também levam em consideração outras variáveis, iii) adoção de diferentes abordagens de formação de jovens atletas.(AU)


Previous studies suggest that young athletes born in the first months of the year may have an advantage during selection and development process compared to athletes of the same age born in the last months of the year. This phenomenon is described in the literature as the relative age effect (RAE). The aim of this study was to analyze the occurrence of RAE in participants of Brazilian delegations of the Olympic Games Athens 2004, Beijing 2008 and London 2012. For this study, the sample consisted of 543 Olympic athletes (male and female). The chi-square (x 2 ) was adopted to compare the expected distribution and the observed distribution. The significance level was set at p <0.05. The results of this study do not indicate significant difference in the birth distribution among quarters of the year for the population investigated (p> 0.05). Considering that the main analysis was conducted by pooled data, it is reasonable to speculate this outcome might be due to multiple factors such: i) lower demand for a place in the early categories in some sports, ii) rating for competitive categories beyond age also take into account other variables such as weight and height iii) the adoption of different long-term youth training approaches.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Physical Education and Training , Adolescent , Athletes , Age Groups , Sports
3.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 22: e72276, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137213

ABSTRACT

Abstract The understanding of fatigue development during Archery competition would guide sports scientists, coaches and athletes on how to optimize the training routines of athletes from different competitive levels. This study investigated the effect of expertise level on physiological responses, during simulated archery competition (double-round 70m, 12 series, 6 arrows for an elite Brazilian Archer (EA) and a Novice Archer (NA). Ratings of perceived exertion, blood lactate and glucose, handgrip strength and electromyography were registered at the beginning, after each set from the 2nd to the 12tharrow and, 30-min after the competition simulation. The EA showed a greater handgrip strength for both arms, a constant lower mean RMS value (Baseline 0.279V and 12th set 0.221V, -20.7%), and a stable MF value throughout the competition (Baseline 146Hz to 12th set 140Hz). The NA showed a smaller handgrip strength, an increase in RMS after the 6th set towards the end of the competition (Baseline 0.387V, 6th 0.576V, and 12th set 0.720V, +46.2%) and a minor decrease in MF from the 6th to the end of 12th set (2nd set 122Hz, 4th set 127Hz, 6th set 112Hz and 12th set 117Hz, - 4.1%). In summary, all the fatigue-related markers showed a mild response to the Archery competition simulation, although a greater magnitude was observed in the NA, compared to the EA. This study reported the physiologic demands of an Archery simulated competition, in an official format, allowing coaches and sport scientists to draw more confident decisions on competition strategy and training design.


Resumo O entendimento da fadiga durante a competição de Tiro com Arco pode auxiliar na otimização da rotina de treinamento de atletas em diferentes níveis competitivos. Este estudo investigou o efeito do nível de experiência do atleta sobre as respostas fisiológicas, durante competição simulada de Tiro com Arco para um atleta de elite (EA) e um arqueiro iniciante (NA). Esforço percebido, concentração de lactato e glicose sanguínea, força de preensão manual e eletromiografia foram registrados no início, após cada série e, 30-min após a simulação. O EA apresentou maior força de preensão manual para ambos braços, valor de média RMS constantemente mais baixo (Baseline 0,279V e 12ª série 0,221V, -20,7%), e valor de MF estável no decorrer da competição (Baseline 146Hz a 12a série 140Hz). O NA demonstrou menor força de preensão manual, aumento na RMS após a 6a série até o final da competição (Baseline 0,387V, 6a 0,576V, and 12a série 0,720V, +46,2%) e pequena diminuição na MF da 6ª até o final da 12ª série (2a série 122Hz, 4a série 127Hz, 6a série 112Hz e 12a série 117Hz, - 4,1%). Assim, todos os marcadores relacionados a fadiga apresentaram resposta discreta na simulação de competição de Tiro com Arco, com maior magnitude no NA, em comparação com EA. Este estudo apresentou as demandas fisiológicas da competição simulada de Tiro com Arco, no formato oficial, permitindo que treinadores e cientistas do esporte possam tomar decisões com maior confiança sobre estratégias de competição e treinamento.

4.
Arq. bras. cardiol ; 106(3): 201-209, Mar. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-777100

ABSTRACT

Abstract Background: Resistance training (RT) has been recommended as a non-pharmacological treatment for moderate hypertension. In spite of the important role of exercise intensity on training prescription, there is still no data regarding the effects of RT intensity on severe hypertension (SH). Objective: This study examined the effects of two RT protocols (vertical ladder climbing), performed at different overloads of maximal weight carried (MWC), on blood pressure (BP) and muscle strength of spontaneously hypertensive rats (SHR) with SH. Methods: Fifteen male SHR ENT#091;206 ± 10 mmHg of systolic BP (SBP)ENT#093; and five Wistar Kyoto rats (WKY; 119 ± 10 mmHg of SBP) were divided into 4 groups: sedentary (SED-WKY) and SHR (SED-SHR); RT1-SHR training relative to body weight (~40% of MWC); and RT2-SHR training relative to MWC test (~70% of MWC). Systolic BP and heart rate (HR) were measured weekly using the tail-cuff method. The progression of muscle strength was determined once every fifteen days. The RT consisted of 3 weekly sessions on non-consecutive days for 12-weeks. Results: Both RT protocols prevented the increase in SBP (delta - 5 and -7 mmHg, respectively; p > 0.05), whereas SBP of the SED-SHR group increased by 19 mmHg (p < 0.05). There was a decrease in HR only for the RT1 group (p < 0.05). There was a higher increase in strength in the RT2 (140%; p < 0.05) group as compared with RT1 (11%; p > 0.05). Conclusions: Our data indicated that both RT protocols were effective in preventing chronic elevation of SBP in SH. Additionally, a higher RT overload induced a greater increase in muscle strength.


Resumo Fundamentos: O treinamento de força (TF) tem sido recomendado como tratamento não farmacológico para hipertensão arterial moderada. Apesar do papel importante que a intensidade do exercício desempenha sobre a prescrição do treinamento, ainda não há nenhum dado avaliando os efeitos da intensidade do TF sobre a hipertensão arterial grave (HAG). Objetivo: Este estudo analisou os efeitos de dois protocolos do TF(subida em escada vertical), realizados com diferentes sobrecargas do peso máximo carregado (PMC), sobre a pressão arterial (PA) e a força muscular de ratos espontaneamente hipertensos (SHR) com HAG. Métodos: Quinze SHR machos (206 ± 10 mmHg de PA sistólica (PAS)) e cinco ratos Wistar Kyoto (WKY; 119 ± 10 mmHg de PAS) foram divididos em 4grupos:sedentários: (SED-WKY) e SHR (SED-SHR); treinados: TF1-SHR conforme o peso corporal (~40% do PMC); e TF2-SHR conforme o teste de PMC (~70% do PMC). Foram coletadas medidas de PAS e a frequência cardíaca (FC) semanalmente usando o método de pressão arterial caudal. A progressão da força muscular foi determinada a cada 15 dias. O TF consistiu de 3 sessões semanais em dias não consecutivos durante 12 semanas. Resultados: Os dois protocolos de TF preveniram o aumento da PAS(respectivamente, delta - 5 e -7 mmHg; p > 0, 05), enquanto que a PAS do grupo SED-SHR aumentou em 19 mmHg (p < 0, 05). Houve queda na FC apenas para o grupo TF1 (p < 0, 05). Foi observado um aumento mas significativo de força no grupo do protocolo TF2 (140%; p < 0, 05) em comparação com o TF1 (11%; p>0, 05). Conclusões: Nossos dados indicam que ambos os protocolos de TF foram efetivos na prevenção da elevação crônica da PAS na HAG. Além disso, sobrecargas maiores de TF induziram a um maior aumento de força muscular.


Subject(s)
Animals , Male , Hypertension/physiopathology , Physical Conditioning, Animal/physiology , Resistance Training , Blood Pressure/physiology , Body Weight/physiology , Heart Rate/physiology , Models, Animal , Muscle Stretching Exercises , Muscle Strength/physiology , Rats, Inbred SHR , Rats, Inbred WKY
5.
Rev. bras. med. esporte ; 20(3): 223-236, May-Jun/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-718411

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A prática de exercícios de alongamento é muito comum como parte do aquecimento em diversas modalidades esportivas, porém, esta prática pode ser negativa para aqueles que desejam o aprimoramento da força e potência muscular, consequentemente, o rendimento dos saltos pode ficar reduzido após exercícios de alongamento, que depende do tempo de duração e intensidade do mesmo. OBJETIVO: Avaliar a influência do tempo de permanência no exercício alongamento sobre o desempenho do drop jump unilateralmente (unipodal). MÉTODOS: A amostra foi composta por 16 adultos jovens hígidos, com larga experiência em saltos. O protocolo de teste consistiu em realizar três drop jumps unipodais máximos a partir de uma plataforma de 15 cm sobre um tapete de salto (Hidrofit(r)), antes e após duas durações (i.e. uma série 3 min. de um lado, e 6 min. para outro, a escolha foi de forma aleatória) de alongamento dos músculos tríceps sural, utilizando uma intensidade entre 70-90% da percepção subjetiva de desconforto. A análise de variância ANOVA (2x2) foi utilizada para verificar diferenças para a altura de salto, tempo de contato e flexibilidade, utilizando um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Apresentaram diferenças significativas entre condições pré e pós-alongamento para as durações de 3 e 6 minutos (P=0,002 e P=0,001, respectivamente), com a diminuição na altura máxima do salto. O tempo de contato foi maior apenas para a duração de 6 minutos (P=0,039). CONCLUSÃO: A realização de exercícios de alongamento do músculo tríceps sural por 3 ou 6 minutos de duração resulta na queda do desempenho do drop jump unipodal, diminuição da altura do salto vertical ...


INTRODUCTION: Stretching is very common as part of the warm-up in several sports modalities. However this practice can be negative to strength improvement and muscular power. Consequently, jump performance can be reduced after stretching exercises, depending on its duration and intensity. OBJECTIVE: To evaluate the acute effects of different long-term stretching times on single-leg drop jump performance. METHODS: The sample was composed of 16 healthy jump experienced young adult athletes. The experimental protocol consisted of performing three maximum unipodal drop jumps from a 15 cm high platform, and landing on a contact mat (Hidrofit(r)), before and after two stretching times of the triceps surae muscles (i.e. a series of 3 minutes on one side and 6 minutes on the other, with the sides being randomly chosen), using an intensity of 70-90% of their subjective perception of discomfort. An ANOVA (2x2) analysis was used to verify differences for the jump height, contact time and flexibility, using a significance level of 5%. RESULTS: The results showed significant differences between pre and post-stretching times of 3 and 6 minutes (P=0.002 and P=0.001, respectively). Contact time was higher only for the stretching time of 6 minutes (P=0.039). CONCLUSION: We conclude that stretching exercises of the triceps surae muscle, for 3 or 6 minutes, resulted in a decreased performance in the single-leg drop jump, a decrease in the vertical jump height (for 3 and 6 minutes) and contact time (for 6 minutes only), reinforcing the need for more debates in this area regarding stretching before power activities. .


INTRODUCCIÓN: La práctica de ejercicios de alongamiento es muy común como parte del calentamiento en diversas modalidades deportivas. No obstante, esta práctica puede ser negativa para aquellos que desean la mejora de la fuerza y potencia muscular. Consiguientemente, el rendimiento de los saltos puede ser reducido después de ejercicios de alongamiento, que depende del tiempo de duración e intensidad del mismo. OBJETIVO: Evaluar la influencia del tiempo de permanencia en el ejercicio de alongamiento sobre el desempeño del drop jump unilateralmente (unipodal). MÉTODOS: La muestra fue composta por 16 adultos jóvenes sanos, con amplia experiencia en saltos. El protocolo de test consistió en realizar tres drop jumps unipodales máximos a partir de una plataforma de 15 cm sobre una alfombra de salto (Hidrofit(r)), antes y después de dos duraciones (i.e. una serie de 3 min. de un lado, y 6 min. para otro, la elección fue de forma aleatoria) de alongamiento de los músculos tríceps sural, utilizando una intensidad entre 70-90% de la percepción subjetiva de incomodidad. El análisis de variación ANOVA (2x2) fue utilizado para verificar diferencias para la altura de salto, tiempo de contacto y flexibilidad, utilizando un nivel de significancia de 5%. RESULTADOS: Presentaron diferencias significativas entre condiciones pre y post-alongamiento para las duraciones de 3 y 6 minutos (P=0,002 y P=0,001, respectivamente), con la disminución en la altura máxima del salto. El tiempo de contacto fue mayor sólo para la duración de 6 minutos (P=0,039). CONCLUSIÓN: La realización de ejercicios de alongamiento del músculo tríceps sural por 3 ó 6 minutos de duración resulta en la caída del desempeño del drop jump unipodal, disminución de la altura del salto vertical (para 3 y 6 min. de duración) ...

6.
Rev. bras. med. esporte ; 15(2): 119-122, mar.-abr. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-513163

ABSTRACT

Suplementos nutricionais, supostamente, capazes de potencializar a produção endógena de óxido nítrico (NO) têm experimentado crescente popularidade entre os indivíduos fisicamente ativos. Diante da carência de informações sobre o assunto, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de um suplemento comercial à base de proteínas e aminoácidos sobre a produção endógena de NO. MÉTODOS: A amostra foi constituída de 12 homens sedentários, mas sem fatores de risco para doenças cardiovasculares. O protocolo de suplementação foi conduzido conforme o arranjo experimental duplo-cego cruzado. Os participantes receberam, aleatoriamente, placebo (PLA) ou suplemento proteico (SP), em dois momentos diferentes, separados por uma semana. Com o intuito de determinar a concentração plasmática de NO, amostras de sangue foram coletadas antes (24h e imediatamente antes) e depois (30 e 60 minutos) do consumo da substância PLA ou do SP. RESULTADOS: Não foi observada alteração na concentração plasmática de NO após a ingestão do SP em comparação com o PLA (pós- suplementação 30min - PLA: 19,3 ± 4,7µmol.L- 1 vs. SP: 18,9 ± 4,4µmol.L-1 e pós-suplementação 60min - PLA: 21,3 ± 6,5µmol.L-1 vs. SP: 20,3 ± 4,9µmol.L-1). Também não foi verificada alteração da pressão arterial. CONCLUSÃO: O suplemento nutricional à base de proteínas e aminoácidos, testado no presente estudo, não potencializou a produção endógena de NO.


Nutritional supplements, theoretically able to increase endogenous nitric oxide (NO) production have experienced great popularity among physically active individuals. AIM: scientific evidence available regarding this issue is scarce. Therefore, the purpose of this study was to evaluate the effect of a dietary supplement commercialized as a nitric oxide booster. MATERIALS AND METHODS: twelve sedentary men with no risk factors for cardiovascular diseases were supplemented with placebo or protein in two different occasions. The present study was conducted in a cross double-blind design. In order to assess plasmatic NO concentration, blood samples were obtained before (24hs and immediately before) and after (30 and 60 minutes) consumption of placebo (PLA) or protein supplement (SP). RESULTS: there was no difference in plasmatic nitric oxide concentration between both trails (Post-supplementation 30 min - PLA: 19.3±4.7 µmol.L-1 vs. SP: 18.9±4.4 µmol.L-1 and Post-supplementation 60 min - PLA: 21.3±6.5 µmol.L-1 vs. SP: 20.3±4.9 µmol.L-1). In addition, no difference was detected for arterial blood pressure. CONCLUSION: the dietary supplement analyzed in the present study failed to increase nitric oxide endogenous production.


Subject(s)
Humans , Male , Young Adult , Arterial Pressure , Amino Acids/adverse effects , Amino Acids/pharmacology , Nitric Oxide/analysis , Sedentary Behavior
7.
Rev. bras. med. esporte ; 14(6): 544-547, nov.-dez. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-504933

ABSTRACT

OBJETIVO: O presente estudo avaliou o efeito do exercício de endurance (corrida) sobre o subseqüente desempenho de força de músculos dos membros superiores e do tronco. METODOLOGIA: A amostra foi composta por 13 universitárias, saudáveis e fisicamente ativas. A primeira fase do experimento consistiu na realização de um teste de corrida, simulando uma sessão de treino, com duração de 45 minutos a 70 por cento da FC MAX. Imediatamente após a corrida, foram aplicados testes de força (dinamometria - preensão palmar, teste de 1-RM e teste de repetições máximas a 70 por cento-1RM no supino). A glicemia foi mensurada no início do experimento e imediatamente antes dos testes de força. RESULTADOS: Não foi observada diferença significativa no desempenho dos testes de força após o treino de corrida (dinamometria, 1-RM e REPMAX - sem a prévia execução do treino de corrida - 29,9 ± 3,8 kgf; 34,4 ± 3,1 kg; 1ºset: 12,5 ± 3,3 reps e 2ºset: 11,7 ± 2,7 reps vs. com a prévia execução do treino de corrida - 29,2 ± 3,1 kgf; 33,9 ± 2,5 kg; 1ºset: 13,2 ± 2,1 reps e 2ºset: 12,2 ± 2,8 reps). Com relação à glicemia, não foi detectada alteração significativa durante o experimento. CONCLUSÃO: A execução do treino de corrida não afetou o subseqüente desempenho de força dos membros superiores e do tronco. Esse dado sugere que a interferência, freqüentemente, observada no exercício concorrente, é dependente do grupo muscular treinado. Possivelmente, o efeito adverso induzido pelo treino concorrente, realizado, exclusivamente, com membros inferiores, é decorrente da fadiga residual instalada nos músculos recrutados na atividade anterior. É importante ressaltar que a atividade de endurance não promoveu alteração na concentração plasmática de glicose. A manutenção da glicemia associada à ausência de interferência sobre o desempenho dos testes de força reforça, mais ainda, a hipótese de que o efeito adverso do treinamento concorrente é, provavelmente, causado por alterações...


AIM: the present study evaluated the effect of endurance exercise (running) on the subsequent strength performance of muscles of upper limbs and trunk. METHODOLOGY: Thirteen healthy female, university students, physically active were selected to compose the sample. The first phase of the experiment the subjects were submitted to an endurance exercise bout (treadmill), simulating a training session, with duration of 45 minutes at 70 percent of the HRmax. Immediately after the endurance exercise bout, the subjects performed strength tests (Dynamometry test - handgrip, 1RM test and maximal repetitions test at 70 percent-1RM in the bench press). Glycemia was measured in the beginning of the experiment and immediately before the strength tests. RESULTS: No significant difference was observed in the strength tests performance after the endurance exercise bout (Dynamometry, 1-RM and REPMAX - with no previous endurance exercise - 29.9 ± 3.8 kgf; 34.4 ± 3.1 kg; 1st set 12.5 ± 3.3 reps and 2nd set 11.7 ± 2.7 reps vs. with previous endurance exercise - 29.2 ± 3.1 kgf; 33.9 ± 2.5 kg; 1st set 13.2 ± 2.1 reps and 2nd set 12.2 ± 2.8 reps). Regarding glycemia, no significant alteration was observed during the experiment. CONCLUSION: the endurance exercise bout did not affect the subsequent strength performance of the upper limbs and trunk. This data suggests that the common interference observed in the concurrent training is dependent on which muscular group has been recruited. Possibly, the adverse effect induced by the concurrent training, exclusively performed with lower extremities, is due to the residual fatigue installed in the muscles recruited in the previous activity. It is important to highlight that endurance exercise did not promote alteration in the glucose plasma concentration. The glycemia maintenance associated with the lack of interference on the performance of the strength tests reinforces even more the hypothesis that the adverse effect...


Subject(s)
Humans , Female , Young Adult , Exercise , Muscle Strength , Resistance Training , Running , Upper Extremity
8.
Rev. bras. med. esporte ; 14(1): 42-45, jan.-fev. 2008. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-487434

ABSTRACT

A suplementação com aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) é uma das manipulações dietéticas mais populares entre atletas engajados em atividades de endurance. Entretanto, o papel ergogênico destes aminoácidos ainda não está totalmente estabelecido. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do consumo de BCAA sobre o exercício de endurance realizado até a exaustão. A fim de provocar redução do estoque de glicogênio muscular e, por conseguinte, maximizar a utilização dos BCAA, os sujeitos (n=17) foram submetidos a uma sessão prévia de exercício (corrida realizada a 75 por cento do VO2max por 40 min seguida por 2 tiros a 90 por cento do VO2max por 10 min cada um). Subseqüentemente, após o consumo aleatório de BCAA (77 mg.kg-1) ou placebo, seguindo modelo duplo cego cruzado, os participantes executaram um teste para determinação da capacidade de endurance (corrida a 90 por cento do Limiar anaeróbio) até a exaustão. Ambos os experimentos, BCAA e placebo, foram separados por uma semana. Com relação ao tempo até a exaustão e a distância percorrida, nenhuma diferença foi detectada entre as condições experimentais. (Placebo: 50,1±8,9 vs BCAA: 52,4±4,5 min, respectivamente) (Placebo: 8,8±1,3 vs BCAA: 9,1±0,6 km, respectivamente). Além disto, também não foi evidenciada diferença na concentração plasmática de glicose, de lactato e de amônia entre ambas condições experimentais. Em conclusão, a suplementação de BCAA não afetou o desempenho de endurance em um teste de corrida até a exaustão.


Branched-chain amino acids (BCAA) supplementation is one of the most popular dietary manipulations used by endurance athletes. However, the ergogenic role of these amino acids in endurance exercise is not well established yet. Therefore, the aim of this study was to evaluate the effect of BCAA supplementation upon endurance exercise performed until exhaustion. In order to induce glycogen supply reduction, and thus maximize BCAA utilization, the subjects (n=17) were submitted to a prior exercise trial (one bout of running at 75 percent of VO2max for 40 min followed by two bouts at 90 percent of VO2max for 10 min each). Subsequently, the participants performed an endurance test (running at 90 percent of the anaerobic threshold) until exhaustion after the ingestion of 77 mg.kg-1 of BCAA or placebo, in a double blind crossover design. Both trials, BCAA and placebo, were a week apart. No differences were observed between placebo and BCAA experimental conditions regarding time to exhaustion (50.1±8.9 vs 52.4±4.5 min, respectively) and total distance performed (8.8±1.3 vs 9.1±0.6 km, respectively) in endurance capacity test. Furthermore, no difference was observed in glucose, lactate or ammonia plasma concentration between both experimental conditions. In conclusion, BCAA supplementation did not affect endurance exercise performance.


Subject(s)
Humans , Male , Young Adult , Athletic Performance , Amino Acids, Branched-Chain/pharmacology , Dietary Supplements , Exercise Tolerance , Foods for Persons Engaged in Physical Activities , Running
9.
Rev. bras. ciênc. mov ; 15(1): 23-28, 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-524667

ABSTRACT

Objetivos: o presente estudo teve como objetivo verificar o efeito da suplementação de creatina sobre o tempo de execução de 6 sprints consecutivos em jogadores de basquetebol. Materiais e métodos: a amostra foi constituída de 16 atletas de basquetebol do sexo masculino, com idade média de 18 ± 0,5 anos, da categoria juvenil. Os atletas foram divididos aleatoriamente, por posição, em Grupo Placebo (n=8) e Grupo Creatina (n=8). O protocolo desuplementação foi conduzido segundo o modelo duplo-cego. Na fase de sobrecarga foram administrados25 gramas de creatina (ou placebo) por dia durante 5 dias. Posteriormente, foram oferecidos 5 gramas por dia, nos 5 dias subseqüentes. Para aferir a capacidade de realização desprints repetidos foi realizado um teste, no qual deveriam ser percorridos 30 metros no menor tempo possível. O teste foi constituído de 6 sprints consecutivos, com pausas de 120 segundos. Resultados: foi observado aumento significativo da massa corporal após a suplementação decreatina (p<0,05). Também foi verificada alteração significativa no tempo de execução dos sprints repetidos no Grupo Creatina. O quarto, quinto e o sexto sprints tiveram seu tempo de execução reduzido em 8,5%, 10% e 9%, respectivamente (pré vs. pós-suplementação - p<0,05). Conclusão: A suplementação de creatina potencializou o desempenho em sprints consecutivos de 30 metros em atletas de basquetebol.


Aim: The aim of the present study was to verify the effect of creatine supplementation upon repeated-sprint capacity of basketball players. Materials and Methods: Sixteen young basketball players (18 ± 0.5 yrs) were randomically divided in Creatine (n=8) and Placebo (n=8) groups. The supplementation protocol was conducted as double-blind design.It was administrated 25g.day-1 of creatine (or placebo) in the loading phase for 5 days and 5g.day-1 in the subsequent 5 days. In order to access repeated-sprint capacity, the athletes were submitted to 30 m sprint test which should be realized as fast as possible. Six consecutives sprints were realized with 120 seconds of recovery. Results: It was observed a weight gain in Creatine-supplemented group (p<0.05). It was noted a decrease in the time of consecutives sprints performed by Creatine-supplemented group. The time of the 4th, 5th and 6th sprints were reduced by 8.5%, 10% and 9%, respectively, in post-supplementation as compared to pre-supplementation condition (p<0.05). Conclusion: Creatine supplementation maximized repeated-sprint capacity (6x30m) of basketball players.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Acceleration , Basketball/physiology , Creatine/administration & dosage , Physical Exertion/physiology , Infant Nutritional Physiological Phenomena
10.
Rev. bras. med. esporte ; 12(1): 21-26, jan.-fev. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-450166

ABSTRACT

O objetivo do estudo foi examinar a influência de dois diferentes protocolos de treinamento de força sobre parâmetros antropométricos (peso, IMC, massa gorda), funcionais (teste de 1-RM e teste de repetições máximas) e relacionados ao sistema endócrino (concentração de testosterona e de cortisol) e ao sistema imunológico (concentração de glutamina e de IgG). Participaram do estudo 12 homens treinados (27,4 ± 4,8 anos). Esses indivíduos foram aleatoriamente divididos em dois grupos, que posteriormente foram submetidos a dois protocolos de treinamento distintos: Múltiplas séries (MS) e Tri-set (TS). Amostras de sangue foram coletadas antes e depois de uma sessão de exercício de força, no início e no final do período de oito semanas de treinamento. Não foram observadas alterações nos parâmetros morfo-funcionais (com exceção do teste de repetições máximas para o agachamento). Com relação aos parâmetros endócrinos, foi observado que o TS provocou aumento significativo do cortisol, imediatamente após a sessão de treino, tanto no início como no final das oito semanas (p < 0,05). Ao observar o comportamento da relação testosterona para cortisol (T:C), pode-se notar um marcante aumento no grupo submetido ao protocolo MS após oito semanas de treinamento (p < 0,05). Com relação aos parâmetros imunológicos, não foi observada alteração na concentração de imunoglobulina G. A concentração de glutamina sofreu decréscimo após oito semanas em ambos os grupos. Esse decréscimo foi mais acentuado no grupo TS (p < 0,05). Os resultados obtidos sugerem que o método TS impôs maior estresse ao organismo. Além disso, os dados também indicam que o protocolo MS promove um ambiente mais propício ao anabolismo, após oito semanas de treinamento. Entretanto, ambos os métodos falharam em promover alterações significativas nos parâmetros morfofuncionais.


The purpose of this study was to assess the influence of two different resistance training protocols on the anthropometric (weight, BMI, fat mass), functional parameters (1-MR test, and maximal repetition test) and the parameters related to the endocrine system (testosterone and cortisol concentrations), as well as to the immunological system (glutamine and IgC concentrations). The study was composed by twelve trained men (27.4 ± 4.8 years), who were randomly divided in two groups that later were submitted to two different training protocols: the Multiple Series (MS), and Tri-set (TS). Blood samplings were collected before and after an resistance training session in the beginning and the end of the 8 weeks training period. It was observed no alterations in the morphofunctional parameters (except as to the maximal repetition test for the squat). As to the endocrine parameters, it was observed that the TS caused a significant increase in the cortisol immediately after the training session both in the beginning and in the end of the eight weeks (p < 0.05) period. Upon the observation of the testosterone vs. cortisol ratio (T:C) behavior, it can be observed a noticeable increase in the group submitted to the MS protocol after the 8 weeks training period (p < 0.05). As to the immunological parameters, it was observed no alterations in the concentration of the immunoglobulin G. The concentration of the glutamine suffered a decrease after 8 weeks in both groups. That decrease had a higher accentuation in the TS group (p < 0.05). Results attained suggest that the TS method imposed a higher stress to the body. Furthermore, these data also indicate that the MS protocol promotes a more propitious environment to the anabolism after the 8 weeks training period. However, both methods did not succeed in promoting significant changes in the morphofunctional parameters.


El objetivo del estudio fué examinar la influencia de 2 protocolos diferentes de entrenamiento de fuerza sobre parámetros antropométricos (peso, IMC, masa grasa), funcionales (prueba de 1-RM y prueba de repeticiones máximas) y los parámetros relacionados al sistema endocrino (concentraciones de testosterona y de cortisol) y al sistema inmunológico (la concentración del glutamina y de IgG). Participaron en el estudio 12 hombres entrenados (27,4 ± 4,8 años). Estos individuos fueron aleatoriamente divididos en 2 grupos que después se sometieron a 2 protocolos de entrenamiento en dos series diferentes, Múltiple (MS) y Tri-juego (TS). Las muestras de sangre eran reunidos antes y después de una sesión de ejercicio de fuerza, al principio y en el fin del período de 8 semanas de entrenar. No se observaron alteraciones en los parámetros morfo-funcionales (salvo la prueba de repeticiones máximas para el agachamiento). Con respecto a los parámetros endócrinos, se observó que TS provocó un aumento significante del cortisol, inmediatamente después de la sesión de entrenamiento, al principio y en el fin de las 8 semanas (p < 0,05). Al observar la conducta de la testosterona en relación con el cortisol (T:C), puede notarse un aumento excelente en el grupo sometido al MS protocolar después de 8 semanas de entrenar (p < 0,05). Con respecto a los parámetros inmunológicos, no se observó alteración en la concentración de la imunoglobulina G; la concentración del glutamina sufrió una disminución después de 8 semanas en ambos grupos. Esta disminución se acentuó más en el TS de grupo (p < 0,05). Los resultados obtenidos sugieren que el método TS impuso una tensión más grande al organismo. Además, los datos también indican que el MS protocolar promueve una atmósfera más favorable al anabolismo, después de 8 semanas de entrenar. Sin embargo, ambos métodos fallaron promoviendo las alteraciones significantes en los parámetros morfo-funcionales.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Isometric Contraction/physiology , Exercise/physiology , Glutamine/analysis , Hydrocortisone/blood , Immunoglobulin G/analysis , Physical Endurance , Testosterone/blood , Weight Lifting
11.
Rev. bras. ciênc. mov ; 14(3): 15-22, 2006. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-524637

ABSTRACT

O objetivo do presente trabalho foi verificar o efeito do exercício isométrico com variação no percentual da contração voluntária máxima e no tamanho dos grupos musculares recrutados sobre a resposta cardiovascular materna e fetal. Materiais e métodos: A amostra foi constituída de 37 mulheres saudáveis, sedentárias que foram divididas em dois grupos, grávidas (n=13) e não grávidas (n=24). No primeiro dia foi determinada a contração voluntária máxima (CVM) nos dinamômetros de preensão manual e no de extensão de costas e pernas. No dia seguinte foram realizados testes a 30% e 50% dos valores previamente obtidos em ambos os dinamômetros. Resultados: O percentual da contração voluntária máxima não afetou a freqüência cardíaca materna e fetal quando uma menor massa muscular foi recrutada (dinamômetro de preensão manual). Quando uma grande massa muscular foi acionada (dinamômetro de extensão de costas e pernas) o principal fator na determinação da freqüência cardíaca materna e fetal não foi o percentual da contração voluntária máxima, mas a própria quantidade de massa muscular. Conclusão: Em atividades isométricas a quantidade de músculos recrutados é mais importante que a intensidade da contração para o aumento da freqüência cardíaca materna e fetal. O aumento para a freqüência cardíaca fetal, entretanto, não ultrapassou o limite considerado seguro de 160 batimentos por minuto.


Aim: The aim of present study was verify the effect of isometric exercise with different intensities of contraction and quantity of muscle mass recruited upon maternal e fetal cardiovascular response. Materials and methods: Thirty-seven women were divided in pregnant (n=13) and non-pregnant (n=24). Initially was determined the maximal voluntary contraction to hand-grip dynamometer and to back-leg extension dynamometer. After that, tests were performed at 30% and 50% of maximal voluntary contraction using the two dynamometers. Results: The percentage of maximal voluntary contraction did not affect maternal and fetal cardiovascular response when a small amount of muscle (handgrip) was recruited. When a great amount of muscle mass was activated maternal and fetal heart rate increased independently of the percentage of maximal voluntary contraction (30% or 50% MVC). Conclusion: To isometric contractions the size of muscle mass recruited is more important in determine maternal and fetal cardiovascular response than the percentage of maximal voluntary contraction.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Arterial Pressure , Exercise , Fetus , Heart Rate , Pregnancy
12.
Rev. bras. med. esporte ; 10(3): 165-172, maio-jun. 2004. tab
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-363970

ABSTRACT

A razão entre a concentracão de testosterona e cortisol (T:C) é freqüentemente utilizada como indicativo do nível de estresse imposto pelo exercício. Alteracões na concentracão destes hormônios são responsáveis por modular diversas respostas induzidas pelo treinamento, como hipertrofia e ganho de forca. O objetivo do presente estudo foi examinar a influência do protocolo de treinamento de forca, conhecido como múltiplas-séries (MS), sobre o ganho de forca, de resistência muscular localizada e a relacão entre a concentracão de hormônios catabólicos (cortisol) e anabólicos (testosterona). Para testar esta hipótese cinco jovens do sexo feminino com um ano de experiência em treinamento de forca foram submetidas ao protocolo MS. As amostras de sangue foram coletadas antes e imediatamente após o exercício, no primeiro dia e após oito semanas de treinamento. Os testes de 1-RM e de repeticões máximas foram realizados também no início e ao final das oito semanas de treinamento de forca. Não foram observadas alteracões na massa corporal, no IMC, na percentagem de massa gorda e na forca máxima (1-RM) no supino, no agachamento e na rosca direta. O número de repeticões máximas a 50 por cento de 1-RM foi aumentado apenas para o supino (p < 0,05). Não foi observada alteracão na concentracão de testosterona total. Com relacão à concentracão plasmática de cortisol, após oito semanas de treino, na situacão de repouso, foi reduzida (38 por cento - p < 0,05). Em conseqüência da atenuacão da secrecão de cortisol após oito semanas de treinamento, a razão T:C apresentou elevacão de 20 por cento na situacão de repouso (p < 0,05). Apesar de não terem sido detectadas alteracões funcionais nos testes de 1-RM e repeticões máximas, o método MS induziu um quadro hormonal favorável ao anabolismo protéico.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Muscle Contraction/physiology , Exercise/physiology , Hydrocortisone/blood , Testosterone/blood , Weight Lifting
13.
Rev. bras. med. esporte ; 9(5): 282-287, set.-out. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-354296

ABSTRACT

Estudos disponíveis na literatura demonstram que a realizaçäo prévia de um exercício de endurance afeta de modo adverso o desempenho no exercício de força subseqüente. Tal ocorrência pode estar relacionada a mudanças metabólicas induzidas pelo exercício de endurance. O objetivo deste trabalho foi verificar se a ingestäo de carboidrato (CHO) pode atenuar os efeitos de uma sessäo aguda de exercício de endurance sobre o desempenho de força. A fim de testar essa hipótese, seis estudantes universitárias (164 ± 5,9cm; 64,9 ± 7,2kg), com experiência em treinamento de força, foram submetidas a um teste para a determinaçäo do VO2pico (44 ± 4,3ml.min-1) e um teste de 1-RM para o leg press (186 ± 22,5kg) seguido de um teste de repetições máximas (duas séries de leg press realizado a 70 por cento de 1-RM até exaustäo 1ª série 21 ± 2,6 e 2ª série 11 ± 1,9 repetições) em dias diferentes. Seguindo um protocolo duplo-cego, os sujeitos foram submetidos a duas condições experimentais, recebendo uma bebida placebo (P) ou outra contendo carboidrato (6 por cento - maltodextrina), antes (500ml) e durante (500ml) a realizaçäo de uma sessäo de exercício de endurance (corrida em esteira 70 por cento do VO2pico por 45 minutos). Em seguida ao exercício de endurance, os indivíduos realizaram um teste de 1-RM seguido pelo teste de repetições máximas. Näo foram observadas mudanças no teste de 1-RM e na concentraçäo plasmática de glicose entre as condições experimentais (P x CHO). O número de repetições máximas a 70 por cento-1RM apresentou decréscimo nas duas situações (P 1ª série 13 ± 2,9 repetições e 2ª série 6 ± 2,1 repetições; CHO 1ª série 15 ± 2,5 repetições e 2ª série 7 ± 1,7 repetições, p < 0,05), näo havendo diferença entre ambas. Uma sessäo de exercício de endurance (intensidade moderada e longa duraçäo) realizada previamente afeta de modo negativo a capacidade de realizar repetições máximas. Independente do mecanismo envolvido na reduçäo do número de repetições máximas, o consumo de carboidrato foi incapaz de reverter esse efeito prejudicial


Subject(s)
Humans , Physical Fitness/physiology , Dietary Carbohydrates , Dietary Supplements , Exercise/physiology , Exercise Test , Physical Education and Training , Physical Endurance/physiology
14.
Rev. paul. educ. fís ; 14(1): 7-15, jan.-jun. 2000. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-327687

ABSTRACT

Uma das principais adaptaçöes ao treinamento físico (TF) aeróbio é a bradicardia de repouso, observada tanto em humanos (Goldsmith, Bigger, Steinman & Fleiss, 1992, 1992; Kenney, 1985; Puig, Freitas, Carvalho, Puga, Ramos, Fernandes, Costa & Freitas, 1993; Katona, McLean, Dighton & Guz, 1982) como em animais de experimentaçäo (Bolter, Hughson & Critz, 1973; Negräo, Moreira, Santos, Farah & Krieger, 1992; Brum, 1995; Kalil, 1997). No entanto, a evoluçäo da frequência cardíaca (FC) e da pressäo arterial (PA) durante o período de TF e o curso temporal para que a bradicardia de repouso ocorra ainda näo estäo totalmente esclarecidos. Foram estudados 16 ratos Wistar machos. Oito foram treinados (T) durante 8 semanas, utilizando um protocolo de nataçäo de baixa intensidade e oito foram mantidos sedentários (S). A PA sistólica e a FC foram registradas batimento-a-batimento, duas vezes por semana durante o período de TF através de um esfigmomanômetro de cauda...


Subject(s)
Animals , Male , Rats , Bradycardia , Rats, Wistar , Hypertrophy, Left Ventricular , Physical Conditioning, Animal/physiology , Swimming/physiology , Arterial Pressure/physiology , Cardiovascular System , Cardiomegaly
15.
Rev. paul. educ. fís ; 11(2): 142-7, 1997.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-255377

ABSTRACT

O câncer é uma doença responsável por milhöes de mortes anualmente no mundo. Diversos estudos realizados em animais e em seres humanos sugerem que a prática de exercícios pode estar relacionada a reduçäo da incidência dessa doença. O objetivo desse trabalho foi revisar a literatura sobre os efeitos do exercício de diferentes intensidades sobre o surgimento e o desenvolvimento do câncer. A revisäo cuidadosa da literatura demonstrou que embora existam evidências consideráveis sobre um possível efeito benéfico do exercício físico (principalmente moderado) sobre o câncer, como a reduçäo de sua incidência, ainda há inúmeras controvérsias quanto ao assunto. Tais controvérsias ocorrem principalmente devido ao fato de que a maior parte dos estudos sobre o assunto ser do tipo epidemiológico. Finalmente, conclui-se que conhecimentos mais precisos só seräo obtidos a partir da realizaçäo de estudos que apresentem controle rigoroso de fatores como a intensidade e a duraçäo do exercício


Subject(s)
Humans , Animals , Neoplasms/prevention & control , Neoplasms/epidemiology , Exercise , Incidence
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL